Sou suspeita pra falar, mas acredito que a única forma (ou pelo menos a *melhor*) de encontrar uma identidade que reflita, de fato, o que você é, é escolhendo o próprio nome. Da forma que eu enxergo, não sei se é possível expressar com 100% de precisão qualquer coisa que eu penso pra qualquer pessoa que não seja eu. Linguagem é um filtro que, por mais complexo e vasto que seja, ainda inevitavelmente acaba impedindo que as nuances do que a gente pensa (e do que a gente é) sejam transmitidas pra outra pessoa, e acho que nomes são parte disso. Um nome passa uma impressão, passa uma *vibe*, e acho muito difícil que essa vibe te descreva com precisão se ele foi escolhido por outra pessoa.
Identidade é um troço confuso pra caralho e, pra mim, a vida é uma luta contínua pra tentar me expressar da forma mais genuína possível. Pra tentar ser enxergada como eu me enxergo. E o nome que escolhi é, também, a arma que escolhi pra essa luta. Explorar um nome novo, independente do quanto o atual pareça não te acolher, é esquisito e às vezes assustador. Pra mim, foi como nascer de novo. Começar do zero.
Mas eu estaria mentindo se dissesse que não valeu a pena.
isso da vibe é algo que eu penso muito. é estranho. é uma vibe também ser encarregado de algo que não é seu, é outra vibe se desencarregar disso, é ainda mais uma vibe saber que há uma escolha envolvida em se importar com isso ou não. um nome carrega muita coisa, carrega um mundo inteiro, e ao mesmo tempo é só um nome
achei uma ótima perspectiva pra considerar. obrigado por compartilhar
Sou suspeita pra falar, mas acredito que a única forma (ou pelo menos a *melhor*) de encontrar uma identidade que reflita, de fato, o que você é, é escolhendo o próprio nome. Da forma que eu enxergo, não sei se é possível expressar com 100% de precisão qualquer coisa que eu penso pra qualquer pessoa que não seja eu. Linguagem é um filtro que, por mais complexo e vasto que seja, ainda inevitavelmente acaba impedindo que as nuances do que a gente pensa (e do que a gente é) sejam transmitidas pra outra pessoa, e acho que nomes são parte disso. Um nome passa uma impressão, passa uma *vibe*, e acho muito difícil que essa vibe te descreva com precisão se ele foi escolhido por outra pessoa.
Identidade é um troço confuso pra caralho e, pra mim, a vida é uma luta contínua pra tentar me expressar da forma mais genuína possível. Pra tentar ser enxergada como eu me enxergo. E o nome que escolhi é, também, a arma que escolhi pra essa luta. Explorar um nome novo, independente do quanto o atual pareça não te acolher, é esquisito e às vezes assustador. Pra mim, foi como nascer de novo. Começar do zero.
Mas eu estaria mentindo se dissesse que não valeu a pena.
isso da vibe é algo que eu penso muito. é estranho. é uma vibe também ser encarregado de algo que não é seu, é outra vibe se desencarregar disso, é ainda mais uma vibe saber que há uma escolha envolvida em se importar com isso ou não. um nome carrega muita coisa, carrega um mundo inteiro, e ao mesmo tempo é só um nome
achei uma ótima perspectiva pra considerar. obrigado por compartilhar